Quando fomos ver baleias e golfinhos na ilha de São Miguel, fomos num barco relativamente grande e confortável e estava um dia óptimo (mar calmo e sol).

Desta vez, conseguimos a proeza de marcar a viagem para o único dia da nossa estadia na ilha em que estava frio e vento. Além disso, o barco era pequeno, portanto, levámos com frio, vento, água, enfim, toda uma aventura. Ainda assim, valeu absolutamente a pena e eu só espero acertar em todas as espécies que vimos.

Basicamente, a empresa tem um vigilante no Monte Brasil que tem binóculos e vai informando quem está no barco dos animais que está a ver e onde.

Primeiro encontrámos golfinhos comuns que são uma das espécies de golfinhos residentes dos Açores. Têm o dorso escuro e são mais pálidos (um tom de bege) em baixo.

Depois, encontrámos golfinhos-roazes, que são outra espécie de golfinhos residente nos Açores e que são os que normalmente se encontram em parques zoológicos.

Depois, chegámos a uma zona de alimentação, ou seja, havia centenas de golfinhos pintados do Atlântico, que não são uma espécie residente e veem-se nos Açores no Verão, e havia cagarros (aves também residentes nos Açores) a alimentarem-se numa mesma zona.

Por fim, vimos uma baleia-de-bico, que é uma espécie sobre a qual se sabe pouco, assim como qual a sua ligação aos Açores.

E pronto, chegamos assim ao fim da viagem pela ilha Terceira, mais uma ilha a comprovar a beleza inigualável dos Açores.