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Livros, viagens e tudo o que nos acrescenta

Três autoras que quero ler

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Já escrevi aqui sobre os livros que me marcaram em 2016. Resta agora começar a pensar nos livros que gostava de ler este ano. Tenho muitos livros por ler em casa de autores que me interessam muito (como José Saramago, Elie Wiesel e Aldous Huxley). Além destes, ficam aqui três livros de escritoras que me chamaram em 2016 e que gostava muito de ler este ano.

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As águas vivas não sabem de si de Aline Valek

Aline Valek é uma escritora brasileira independente que escreve textos maravilhosos. Desde que li a sinopse deste livro de ficção cientifíca que não consigo deixar de pensar nele. Já li críticas muito boas, mas vou deixar a sinopse falar por si. Diz assim:

Cinco pessoas trabalhando isoladas, da superfície e umas das outras, numa estação a trezentos metros de profundidade. (...) Uma história sobre mergulhar na solidão e ao mesmo tempo se cercar das vozes que pulsam no oceano. Uma história que convida a suspender o fôlego e a ouvir. Uma história que lança a inquietante dúvida: se as águas-vivas não sabem de si, sobre o que sabem então?

 

Apenas miúdos de Patti Smith

Confesso que este livro só me chamou à atenção depois do que se passou na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Literatura a Bob Dylan com Patti Smith. Ela ficou nervosa, enganou-se na letra e pediu para retomar. Se não acompanharam, podem ver aqui o vídeo. Depois disso, Patti Smith escreveu um texto para o The New Yorker sobre o sucedido:

When my husband, Fred, died, my father told me that time does not heal all wounds but gives us the tools to endure them. I have found this to be true in the greatest and smallest of matters. Looking to the future, I am certain that the hard rain will not cease falling, and that we will all need to be vigilant. The year is coming to an end; on December 30th, I will perform “Horses” with my band, and my son and daughter, in the city where I was born. And all the things I have seen and experienced and remember will be within me, and the remorse I had felt so heavily will joyfully meld with all other moments. Seventy years of moments, seventy years of being human.

O texto chama-se How does it feel e merece muito uma leitura. Se o livro de memórias «Apenas miúdos» tiver esta qualidade, então eu tenho mesmo de ler este livro.

 

A grande magia de Elizabeth Gilbert

Estou a ler «Comer, orar e amar» da mesma autora e sinto-me naquele impasse em que quero devorar o livro mas também quero que me faça companhia durante o máximo de tempo possível.

«A grande magia» é um livro completamente diferente, sobre inspiração e criatividade. No mesmo registo, a autora tem um podcast chamado Magic Lessons onde entrevista escritores e criativos sobre o que os inspira e que vale muito a pena ouvir.

 

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