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The hot zone: a série incrível da National Geographic e da Fox

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The hot zone é uma produção da Fox e da National Geographic baseada em eventos reais. A primeira temporada da série foca-se no Ébola. Em 1989, a importação de macacos para os Estados Unidos, que seriam usados em experimentação, levou à introdução do vírus em Washington. O vírus passou para os tratadores dos animais e, inicialmente, pensou-se que se tratava da estirpe ebola zaire (que tem uma taxa de mortalidade de 90% em humanos).

Uma médica veterinária do exército e uma equipa de militares são chamados para lidar com o assunto no maior sigilo possível. A história foi contada por Richard Preston num livro (que está editado em Portugal) e adaptada para esta série.

Achei a série incrível. Mostra bem a dificuldade de conter um surto pandémico a partir do momento em que se começa a espalhar na população. Mostra a falta de preparação para lidar com pandemias (o que não mudou muito em 3 décadas). Mostra como as tribos em África, mesmo não sabendo porque o fazem, sabem que a forma de parar a propagação de uma doença é isolar os doentes e queimar os corpos e pertences dos doentes depois de morrerem.

Emerging virus will continue to mutate and survive even when faced with the destruction of their natural environment. And when they return they’re stronger than before. As we destroy their environment and their natural hosts, they need a new one to spill over. Us.

A segunda temporada, que saiu a semana passada, foca-se no anthrax. A série começa na Rússia, em 1979, quando esporos de Bacillus anthracis são espalhados de forma acidental de um laboratório militar. O surto matou, pelo menos, 66 pessoas e as autoridades soviéticas negaram tudo e culparam as mortes no consumo de carne contaminada.

Daqui a série parte para 2001 quando, poucas semanas depois do 11 de Setembro, vários meios da comunicação social norte-americana e senadores democratas começaram a receber cartas com anthrax. Isto prolongou-se por várias semanas e viria a afetar dezenas de pessoas e a levar à morte de 5. Não gostei tanto como da primeira temporada mas, como desconhecia por completo que isto tinha acontecido, achei interessante.

Espero que a série continue por mais temporadas porque, para quem gosta de ciência, é das melhores coisas a serem feitas em televisão nos últimos anos.

Podem ver o trailer da primeira temporada aqui e da segunda aqui.

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