A minha infância cheira a maresia
Primeiro a praia do Magoito onde aproveitávamos para fazer piqueniques no mato e a minha avó bem dizia o estar a apanhar o iodo que o médico lhe recomendava. Depois subimos e as férias eram passadas num pequeno T1 no oeste onde tínhamos um beliche (o sonho de qualquer criança). Acordávamos sonolentos com nevoeiro cerrado lá fora e ficávamos a ver as repetições do inspector Max ou de uma aventura. Quando o nevoeiro levantava (e levantava quase sempre), a pergunta que se impunha (...)