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Livros, viagens e tudo o que nos acrescenta

Siddhartha de Hermann Hesse: temos mesmo de viver

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Confesso que não sabia quem era Hermann Hesse até há muito pouco tempo. O autor alemão ganhou o prémio Nobel da Literatura em 1946 e, entre os vários livros que escreveu, Siddhartha é dos mais conhecidos. Neste livro, Siddhartha, nascido na Índia e filho de um brâmane, percorre uma longa viagem existencial, experimentando de tudo um pouco em busca da paz espiritual.

O personagem procura a felicidade nestes dois extremos: primeiro entregando-se à doutrina budista e vivendo sem nada e depois, renunciando à mesma e entregando-se a uma vida de trabalho e prazer e, no fundo, ao mundo capitalista e ocidental. Vive tudo isto para descobrir que a felicidade não está em nenhum dos extremos e decidir-se pelo equilíbrio entre estes dois mundos.

Entre as muitas mensagens do livro, talvez esta nem seja a mais importante, mas é a que me fez mais sentido. Temos mesmo de viver. Não contam as opiniões dos outros nem a sua experiência. Não tanto, pelo menos, como a nossa própria opinião e a nossa própria experiência. Temos de viver as coisas, de cometer os erros, de bater com a cabeça na parede, para encontrarmos o nosso próprio caminho.

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