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Saudades de um banho quente

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Estou a ler «A campânula de vidro» de Sylvia Plath e identifiquei-me muito com isto:

Deve haver certamente algumas coisas que um banho quente não seja capaz de curar, mas eu não conheço muitas. Sempre que estou profundamente triste, ou tão nervosa que não consigo adormecer, ou apaixonada por alguém que não irei ver durante uma semana, colapso e digo a mim própria: «Vou tomar um banho quente.»

No banho, medito. A água tem de estar muito quente, a ponto de ser quase impossível meter o pé lá dentro. (...) Não acredito no batismo das águas do Jordão ou em coisas semelhantes, mas acho que o banho quente deve estar para mim como a água benta para os crentes.

Também não conheço nenhuma forma melhor de recuperar de um dia demasiado longo (ou demasiado mau) do que tomar um banho quente. A personagem também descreve que se lembra de todas as banheiras onde já tomou banho. Também é o meu caso. Aliás, quando penso em férias lembro-me logo da banheira do sítio onde fiquei alojada (quando existia uma).

 

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A casa onde moro neste momento, por muitas qualidades que tenha, não tem banheira o que para mim é um grande defeito. Há um episódio da New Girl onde Jess, cansada de estar num apartamento sem banheira, decide comprar uma para meter no terraço. A coisa não corre propriamente bem uma vez que a água acaba por escorrer para a casa e inundar o apartamento. Mas juro que quando vi esse episódio pensei "Se ao menos eu tivesse um terraço...". Enfim, já sei que quando me mudar até pode ser para uma casa pior e mais pequena mas... tem de ter banheira.

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