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Ler, escrever e viver

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Rosemary's baby: o livro e o filme

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Não sei se há alguém que não tenha ouvido falar desta história, se não pelo livro, pelo menos pelo filme de Roman Polanski (de 1968). Eu nunca tinha visto o filme e tinha apenas uma leve ideia da história, por isso, quando vi este livro numa versão bem velhinha à venda numa feira decidi comprar. É uma edição do final dos anos 60 e traz fotografias do filme pelo meio.

«Rosemary's baby» (em Portugal traduzido para «A semente do diabo») conta-nos a história de Rosemary e Guy, um casal que decide mudar-se, nos anos 60, para um apartamento no Bramford. Este edifício seria, na altura, um dos prédios mais famosos e antigos para se viver e o autor do livro (Ira Levin) deu-lhe este nome como homenagem ao autor de «Drácula» (Bram Stoker).

O casal muda-se então, feliz e contente da vida, para o Bramford e, pouco tempo depois, conhece os vizinhos do lado. Minnie e Roman são um casal de meia idade e são pessoas... peculiares. Ela é metediça e ele é reservado mas rapidamente formam uma amizade com Rosemary mas, principalmente, com Guy. A partir daqui, e como em qualquer boa história de terror, coisas estranhas começam a acontecer. Guy, que é um actor (até ao momento falhado) começa a conseguir bons papéis. Minnie oferece a Rosemary um pendente com raiz de tannis e insiste que ela o use sempre, mas a raiz tem um cheiro horrível. E, o mais estranho de tudo, Guy que até ao momento tinha manifestado pouco interesse em ter filhos, decide que está na hora de terem um.

Rosemary engravida e Minnie toma praticamente conta da vida deles (decide o médico que ela deve ter, dá-lhe uma bebida com vitaminas para tomar...). Ao longo do tempo, Rosemary vai suspeitando disto e daquilo e, apesar de no início me ter parecido uma personagem um bocadinho tosca, a verdade é que ela vai guardando todas as informações suspeitas para ela e montando as peças do puzzle.

O que acontece depois do bebé nascer... bom, vão ter de ler o livro (ou ver o filme para descobrir). Achei o livro muito bom, fluido, com muitos diálogos e muito direito ao assunto (não há ali nenhum capítulo, diálogo ou informação que não seja relevante para a história). O filme, que vi então pela primeira vez, é simplesmente fenomenal. Podem ver o trailer do filme aqui. Recomendo vivamente os dois.

Mais tarde, em 1997, Ira Levin escreveu uma continuação para esta história que se chama «Son of Rosemary». Este livro nunca foi traduzido em português e, sinceramente, pelas críticas que li acho que prefiro ficar somente pela história original e dispensar a sequela.

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