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Ler, escrever e viver

Ler, escrever e viver

Os 10 melhores livros que li este ano

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Li muito este ano, muito mais do que nos anos anteriores. E tenho duas explicações simples, uma foi ter começado a ouvir audiobooks, e a outra foi ter começado a usar a biblioteca e, portanto, poder ler livros sem gastar dinheiro.

Aqui ficam os meus 10 livros preferidos deste ano:

Crying in H Mart de Michelle Zauner 

A história da autora que nasceu na Coreia do sul, mas cresceu nos Estados Unidos e escreve sobre a perda da mãe, a relação que tinham e que envolvia muita comida coreana e sobre chorar depois da morte da mãe na cadeia de supermercados coreana, H Mart.

A casa holandesa de Ann Patchett 

A história de dois irmãos, a Maeve e o Danny, que vão recontando o seu passado ao longo de cinco décadas. A casa holandesa onde moravam nos subúrbios da Filadélfia e que foi um presente do pai para a mãe. A mãe que os abandonou, deixando a casa (que detestava) para trás. E, por fim, a madrasta que o pai lhes arranjou e que, pouco a pouco, lhes fez a vida num inferno.

A ridícula ideia de não voltar a ver-te de Rosa Montero 

Este livro é, na realidade, um livro sobre Marie Curie. Rosa Montero leu o pequeno diário que Marie escreveu depois da morte do marido, Pierre, e tendo também perdido o marido, identificou-se. Mais, escreveu este livro como uma mistura das suas memórias com as de Marie, da sua perda com a dela, da sua vida com a dela.

O ano do pensamento mágico de Joan Didion 

Uns dias antes do Natal de 2003, a filha de Joan Didion e do também escritor John Gregory Dunne adoeceu com uma pneumonia. Uns dias depois, John sofre um acidente coronário fatal. A filha do casal acaba por morrer uns meses depois de ter adoecido. Por isso, este é um livro duro sobre perda e sobre como lidar com a perda numa sociedade que procura, cada vez mais, evitar todo e qualquer tipo de sofrimento.

Amor e perda de Amy Bloom 

Amy Bloom começou a reparar em mudanças no marido, Brian. O seu mundo foi lentamente abalado até uma ressonância magnética confirmar o que não podiam mais ignorar: Brian sofria de Alzheimer. Brian estava determinado a morrer de pé. A não viver de joelhos. Apoiando-se mutuamente numa última jornada, Brian e Amy tomaram a complicada decisão de recorrer à Dignitas, uma organização que permite às pessoas terminarem a sua própria vida com paz e dignidade.

As cientistas de Rachel Ignotofsky 

Este livro incrível, escrito e ilustrado por Rachel Ignotofsky, tem uma ilustração e um texto descritivo para cada uma das 52 mulheres notáveis nos campos da ciência, tecnologia, engenharia, matemática, enfim, um mundo inteiro de áreas em que as mulheres singraram desde o passado até ao presente.

A velocity of being de Maria Popova e Claudia Bedrick 

Este livro reúne cartas de escritores, como Rebecca Solnit, a Elizabeth Gilbert, o Neil Gaiman, jornalistas, activistas, poetas como a Mary Oliver, filósofos, cientistas, como a Jane Goodall, guionistas como a Shonda Rhimes astrónomos, músicos, sobreviventes da segunda guerra mundial, e outras personalidades a jovens leitores. Cada carta é acompanhada de uma ilustração. É um dos livros mais bonitos da minha estante.

A minha família e outros animais de Gerald Durrell 

A história de uma família (uma mãe viúva e quatro filhos) que se mudou de Inglaterra para a ilha de Corfu, na Grécia, em 1933. A história é real e foi descrita pelo filho mais novo, Gerald Durrell na trilogia de Corfu. O livro foca-se na paixão de Gerry pelos animais e no facto de ter transformado a casa da família num autêntico jardim zoológico com as espécies que colecionava.

Wonderstruck de Brian Selznick 

Aqui acompanhamos as histórias de duas crianças, Ben (em textos) e Rose (em ilustrações). Enquanto Ben parte para Nova Iorque em 1977 em busca do pai que nunca conheceu, Rose parte rumo a Nova Iorque em 1927 em busca de uma atriz que a fascina. Um dos livros mais bonitos que li na vida.

Mulheres sem medo de Marta Breen e Jenny Jordhal 

Tenho alguma pena de ter lido este livro da biblioteca porque é daqueles que adorava ter em casa. É uma novela gráfica que cobre 150 anos de história do feminismo. Adorei o tom humorístico e aprendi imenso a ler este livro apesar de, claro, ser tudo muito condensado.

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