Drácula de Bram Stoker
Drácula de Bram Stoker começa com a viagem de Jonathan Harker até à Transilvânia para o ajudar a adquirir uma propriedade em Londres. Nas semanas que passa no castelo de drácula, Jonathan começa a estranhar algumas coisas como o facto de nunca conseguir perceber a idade do conde, não haver espelhos em lado nenhum, nunca ver o conde almoçar ou jantar ou o facto deste desaparecer sempre durante o dia.
- Seja bem-vindo a minha casa - repetiu (o conde drácula) - entre nela livremente, volte a partir são e salvo e deixe nela um pouco da felicidade que aqui traz.
A partir daqui a história vai-se desenvolvendo sempre sobre a forma de diários de várias personagens, de telegramas e cartas e de notícias de jornais. Além da estadia de Jonathan com o drácula, há o mistério de um navio naufragado, de um paciente num asilo que come animais vivos e de uma rapariga com uma doença estranha. Estas histórias vão-se encaixando como as peças de um puzzle nos capítulos finais.
Confesso que não dava nada por este clássico publicado em 1897 mas fiquei muito surpreendida pela positiva. É um livro fácil de ler, fluido, com uma história cheia de personagens interessantes que se desenrola com o ritmo de um policial. Além disso, apesar de ser considerado um clássico do horror, acho que se enquadra mais no gótico porque não há aqui nada de assustador. Recomendo vivamente.