Decisions, decisions, decisions
The question becomes… “What’s worth doing, even if I fail?” … I don’t leap or jump for the landing – I leap for the experience in the air. Because you can’t predict the landing.
Brené Brown
Quando era pequena queria seguir letras e ciências. Não dava. Fui para ciências. Queria ser jornalista e professora e cientista. Não dava. Fui para veterinária. No final do segundo ano, tive a sorte de fazer voluntariado com tartarugas marinhas. Gostei tanto que achei que a resposta estava ali, nos animais marinhos. Que havia uma maneira de acabar o curso e seguir algo de que gostava mesmo. Fiz o terceiro ano e segui para um mestrado relacionado com Biologia Marinha. Não acabei veterinária.
Não há nenhuma fórmula para decisões difíceis. Há, sim, uma opção que reflecte melhor quem somos e aquilo que queremos para a nossa vida. Tenho seguido por aí. Sem certezas, porque nunca sabemos o que vem depois do salto.
Quantas vezes não pensamos "Eu quero chegar a A mas acho que devia ir para B"? O A representa aquilo que nós queremos e o B aquilo que as outras pessoas acham que devemos seguir, aquilo que nós devemos fazer. Provavelmente, o B é um bom caminho mas não é o nosso. Sabermos aquilo que queremos já é parte do caminho e se queremos o A, então é isso que devemos seguir.
Andei que tempos às voltas com este post. Esta coisa de “O quê que queres ser quando fores grande?” e “O quê que vem a seguir?” sempre foi, e ainda é um bocadinho, uma fonte de angústia e confusão para mim. E, certamente, também para todas as pessoas que não vêem um caminho óbvio e bem definido à sua frente.
Já apaguei e reescrevi este post tantas vezes que já nem me lembro bem porquê que o comecei. Devia ser mais ou menos para escrever a quem também tem muitas dúvidas: não há nada de errado com vocês. Atrás escrevi que seguimos sempre sem certezas. É mentira. Há uma certeza: a de que podemos sempre recomeçar.