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Ler, escrever e viver

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As intermitências da morte de José Saramago

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Ainda só tinha lido dois livros do Saramago antes deste, o "Memorial do Convento" e "A viagem do elefante". Ambos livros históricos.
«As intermitências da morte» começa assim: "No dia seguinte ninguém morreu". É quase como explorar a realidade de um universo paralelo, onde as pessoas deixam de morrer. O que mais gostei foi da história, a linha condutora do texto é maravilhosamente bem feita.

Não quero revelar nada, mas acho que este livro se divide quase em três partes. A primeira segue as consequências de um país onde ninguém morre. A segunda deu-me alguma vontade de parar de ler o livro. Achei repetitiva e desnecessariamente extensa. Mas ainda bem que continuei a ler porque ao longo das últimas 80 páginas, o livro passa a focar-se numa personagem particular e torna-se muito melhor do que nas páginas anteriores. Os últimos capítulos e o final do livro são, sem muita certeza porque acabei há poucos dias de ler o livro, inesquecíveis.

As últimas páginas foram, sem dúvida alguma, das melhores coisas que já li. Por isso, não podia recomendar mais este livro.

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