As falésias de Moher e a cidade fotogénica de Galway
Há muitas excursões que se podem fazer a partir de Dublin, mas as mais populares passam pelas falésias de Moher e pela cidade costeira de Galway.
As falésias de Moher estendem-se por 8 km e são um local repleto de aves marinhas. Pelo menos, é o que dizem porque estava tanto nevoeiro, vento e chuva no dia em que passámos lá que já ver as falésias era difícil, quanto mais aves…
Quase não tirei fotografias porque estava mais preocupada em conseguir andar com tanto vento, e chuva. Isto tudo enquanto o segurança do farol se ria das nossas figuras. O senhor devia estar a pensar "estes vêm para a Irlanda e acham que isto são as Maldivas."
Foi uma experiência muito irlandesa, sem dúvida.
Depois de Moher, fomos para Galway, a cidade portuária da costa oeste que Ed Sheeran tornou famosa quando lançou Galway girl, e que até já tem uma estátua em sua homenagem (a moça, não o Ed Sheeran).
Actualmente, Galway é uma cidade de estudantes, mais conhecida pelos muitos festivais de música que tem ao longo do ano. Apesar de pequena, é cheia de bares tradicionais e fachadas fotogénicas.
Em Galway, entrámos no Garavan’s bar, um autêntico tesouro irlandês. Este pequeno bar tem 80 anos e mantém a maior parte da mobília original, com fotos e documentos de época e muitas garrafas de whiskey com algumas dezenas de anos.
O bar é gerido pela terceira geração da família Garavan e foi frequentado por personalidades como Samuel Beckett.
A especialidade do Garavans é o irish coffee, uma combinação de café com whiskey que se bebe em bares na Irlanda (e não em cafés!). Para minha surpresa, é mesmo delicioso. Tem um sabor forte a café, mas é doce e leva natas por cima.
E chegam assim ao fim os posts da Irlanda. Ficou muita coisa para ver, o que é sempre uma boa desculpa para voltar, mas fiquei agradavelmente surpreendida com tudo o que vi. E que bom é voltar a viajar depois de dois anos de pandemia!