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Ler, escrever e viver

Ler, escrever e viver

O melhor deste ano pelo blog

O ano passado fiz um post com os meus posts preferidos do ano aqui no blog. Nesse post, disse que escrever aqui no blog tinha sido uma das coisas boas do meu ano. Este ano, não só mantenho isso como acrescento que independentemente do que venha a fazer a nível profissional, escrever dá-me muito gozo e faz-me sempre feliz. 

melhor-ano-blog.jpgEste ano:

1. Tive a sorte de passar os dois primeiros meses do ano a fazer estágio no Brasil e escrevi sobre isso no blog: Guarujá (Brasil) em 17 fotografias e Mar casado e ilha dos arvoredos

2. Fui ao National Geographic Summit em Maio e escrevi sobre duas grandes inspirações: Jodi Cobb e Jane Goodall

4. Adorei ler «A insustentável leveza do ser» de Milan Kundera e escrevi este post: A cura para tudo: um bom livro e chocolate

5. No Verão, visitei O mosteiro budista da Ericeira e fui ver Lobos ao Crepúsculo em Mafra

6. Respondi às questões que mais me colocam sobre fazer voluntariado na Grécia com tartarugas marinhas - Voluntariado na Archelon: perguntas e respostas

7. Falei sobre a minha longa experiência de Dormir com paralisia do sono

8. Escrevi dois posts mais pessoais que sairam assim: Vale a pena seguir os sonhos? O que mede a importância da nossa vida?

9. Na sequência deste post sobre os livros que nos marcam, decidi escrever sobre as Músicas que nos marcam

4 livros para o novo ano

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Não tenho tido muita vontade ou tempo para ler e, por isso, ando a reler Harry Potter (uma paixão tardia) para ver se recupero o hábito de ler e depois passo para outros livros. Por isso, prefiro não criar grandes expetativas de leitura para o ano que vem. Ainda assim, aqui ficam quatro livros entre autores portugueses e estrangeiros que gostava muito de ler no próximo ano.

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O caminho imperfeito de José Luís Peixoto: Deste autor, só li "Dentro do segredo" sobre uma viagem à Coreia do Norte e gostei muito. «O caminho imperfeito» também é, pelo menos em parte, um livro de viagens passadas entre Banguecoque e Las Vegas e eu adoro relatos de viagens.

 

Com o mar por meio de Jorge Amado e José Saramago: Este livro reúne as cartas trocadas entre Jorge Amado e José Saramago entre 1992 e 1994. Gosto muito do Saramago e adorei "Capitães da areia" de Jorge Amado. A combinação dos dois autores no mesmo livro, o título e a capa (linda) fazem com que seja simplesmente leitura obrigatória.

 

Tiny beautiful things de Cheryl Straied: adorei "Livre" de tal forma que se tivesse de escolher um só livro para o resto da vida era bem capaz de ser esse. Sobre o "Tiny beauthiful things" só tenho lido coisas boas e, apesar de não ser o género de livro que me interesse muito (está classificado como auto-ajuda) fiquei curiosa. Basicamente, Cheryl manteve durante muitos anos uma coluna num jornal onde aconselhava os seus leitores. Este livro é a publicação de algumas dessas crónicas.

 

Turtles all the way down de John Green: Nunca li nada de John Green mas fiquei rendida a algumas críticas que li sobre este livro. Já há tradução em português mas estou tentada a ler o original porque gosto muito mais desta capa e do título em inglês.

Favoritos do ano

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Já escrevi aqui sobre os melhores livros que li este ano. E neste espírito de final de ano que pede sempre para se fazerem listas, deixo aqui mais alguns favoritos deste ano sobre os quais ainda não escrevi no blog.

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O "The big sick" foi o melhor filme que vi este ano, mas como já escrevi aqui sobre ele aproveito para vos falar de outro filme que adorei. Há umas semanas li esta crónica do Miguel Esteves Cardoso sobre um documentário com os gatos de Istambul. Escrevia ele que era o único bom filme sobre gatos que conhecia. Kedi segue a história de 7 gatos que vivem nas ruas de Istambul.

Quem está habituado a conviver com gatos sabe bem a personalidade forte que alguns têm. E este documentário mostra isso mesmo. É engraçado ver os sorrisos na cara das pessoas quando estão a dar festas aos gatos na rua e a forma como todas as pessoas que aparecem a falar da sua relação com os animais acabam por dizer, de uma forma ou de outra, que os gatos absorvem as nossas más energias. Ou seja, que somos mais felizes quando os temos por perto. Não podia concordar mais. Acho mesmo que ter animais é uma forma de terapia.

 

Kedi foca-se na relação das pessoas com estes gatos e na forma como os gatos melhoram o quotidiano das pessoas e vice-versa. Recomendo muito para quem gosta de gatos. Trailer aqui.

 

Séries

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A série que mais me entusiasmou este ano foi a 2ª temporada de Stranger things (que vi em poucos dias) e que consegue ser ainda melhor do que a primeira. A única série nova que comecei a ver foi "Young Sheldon" que me tem surpreendido muito. A série segue a infância do Sheldon (da Teoria do Big Bang) e a vida da sua família no Texas. Os diálogos e histórias de cada episódio estão muito bem escritos e acho que a série é uma lufada de ar fresco no panorama de comédia. Recomendo muito.

 

Música

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Não sei como é possível que este albúm me tenha passado ao lado durante uns meses. Só em Novembro é que o descobri (saiu no Verão) e desde então tenho ouvido estas músicas sem parar. Está nomeado para melhor albúm do ano nos grammy's e não podia ser mais merecido. Gosto de todas as músicas mas as minhas preferidas são a Green Light e a Liability.

 

Vídeos

Nem sempre gosto dos vídeos do Saturday Night Live mas este ano fiquei rendida. O vídeo da imagem é batota porque não saiu este ano mas é o meu preferido dos vídeos ligados ao Natal. Como é difícil fugir de política num ano como este, deixo também a música dedicada a Barack Obama e o vídeo sobre o filme It (que é talvez um dos melhores da SNL).

 

Leituras de 2017

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Este ano li bastante na primeira metade do ano e depois, na segunda, decidi começar a reler toda a série de Harry Potter e não li mais nada. De qualquer forma, aqui ficam as minhas impressões sobre os livros que li este ano.

Para viajar

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- O marciano de Andy Weir (para Marte)

- Por aqui e por ali de Bill Bryson (pela natureza selvagem dos Estados Unidos)

- Comer, orar e amar de Elizabeth Gilbert (por Itália, Índia e Bali) *****

- Mundo do fim do mundo de Luís Sepúlveda (para a Patagónia)

 

Para inspirar

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- Big magic de Elizabeth Gilbert

- Roube como um artista de Austin Kleon

- A graça da coisa de Martha Medeiros

 

Livros que me deixaram a pensar neles muito depois de os ter terminado

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- O castelo de vidro de Jeannette Walls *****

- Noite de Ellie Wiesel

- A insustentável leveza do ser de Milan Kundera *****

 

Toda a gente gostou, menos eu

- Leite e mel de Rupi Kaur

- O carteiro de Pablo Neruda

 

Era capaz de reler

Até agora só reli livros de Harry Potter, José Cardoso Pires (o “Des profundis, valsa lenta” que é um dos meus livros preferidos de sempre) e um livro sobre Nelson Mandela. O ano passado gostei tanto da tetralogia de Elena Ferrante que sei que, mais tarde ou mais cedo, vou querer reler. Este ano só há um livro que sei, com toda a certeza, que vou reler:

A insustentável leveza do ser de Milan Kundera

 

Os meus livros de conforto

Harry Potter de J. K. Rowling: Foi há pouco mais de dois anos que decidi ler os livros da série Harry Potter pela primeira vez. Li toda a série em três/quatro semanas e adorei. As personagens cheias de camadas e a forma como a história está construída, cheia de detalhes que se encaixam como as peças de um puzzle, tornam a leitura desafiante e envolvente. É quase como decifrar um mistério. Independentemente do que esteja a acontecer na minha vida (e a vida às vezes atropela-nos um bocado) Hogwarts está sempre ali. E, de cada vez que releio um dos livros, descubro mais uma série de detalhes que me escaparam em leituras anteriores.

Livros preferidos da série: Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban e a Ordem da Fénix.