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Livros, viagens e tudo o que nos acrescenta

O que fica dos livros que lemos?

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Estou a esforçar-me para ler os livros que tenho em casa e que nunca li. Muitos eram (são) da minha mãe. Quando lhe pergunto se já leu um determinado livro, a resposta varia entre "Acho que sim", "Não sei" e "Não me lembro". As duas últimas respostas são as mais comuns.

 

Há uns tempos, li «O elefante evapora-se» de Haruki Murakami. É um livro de contos. Lembro-me pouco (nada, para dizer a verdade) do desenvolvimento dos mesmos, mas lembro-me bem de alguns pormenores bizarros (que abundam nos livros de Murakami).

Tenho ideia de uma cena em que um casal, depois de assaltar uma cadeia de hamburgueres fast-food, se senta no carro a comê-los. Lembro-me de um incendiário de celeiros. E de uma reclamação enviada a uma fábrica de produção de elefantes.

 

Acabei há uns dias de ler «Sputnik, meu amor» do mesmo autor e adorei. É um romance leve e estranho, como todas as histórias que já li deste autor.

A sinopse, que vou certamente esquecer daqui a uns meses, diz o seguinte:

Um jovem professor primário, K, apaixona-se por Sumire, uma jovem aspirante a escritora. Quando esta entabula uma relação amorosa com Miu, uma enigmática mulher de meia-idade que a emprega como secretária, K é delegado para o papel de confidente. Sumire, porém, estando de férias numa ilha grega com Miu, desaparece misteriosamente e K é chamado para ajudar nas buscas. Um estranho triângulo que oferece uma reflexão sobre a solidão, os sonhos e aspirações do indivíduo e a necessidade de os adaptar à realidade.

 

Que eu me esqueça de tudo sobre este livro. Não faz mal, não leio para me lembrar das histórias. Mas que não me esqueça (ou que possa vir aqui reler) estas passagens que, de alguma forma, me dizem alguma coisa:

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